Quando o carnaval era eu
Ouviu a música e uma súbita alegria tomou conta de seu corpo.
Pensou no carnaval de cinquenta. Que coisa bonita era aquilo, todo mundo cantando junto, num coro. Coro, não. Era uma voz só.Todo mundo cantava no carnaval. E o carnaval era eu.
Pensou no carnaval de cinquenta. Que coisa bonita era aquilo, todo mundo cantando junto, num coro. Coro, não. Era uma voz só.Todo mundo cantava no carnaval. E o carnaval era eu.
posted by meninas são gigantes at
2:51 PM
8 Comments:
E ela é meu Carnaval. Ruas feitas de paralelepípedos, cheios de confete e serpentina. É menina equilibrista que brinca no trilho, por onde um dia passou o bonde. Depois, se veste de amarelo e vermelho e segue o dragão do Eu Acho é Pouco. Rodopia com o Bloco da Saudade, cantando bem alto frevos nostálgicos, com os olhos perdidos nos velhos carnavais. Depois, ouve os tambores de maracatu, tomando conta de todo o espaço e um arrepio lhe percorre a espinha. Ela é a rainha de toda nação. Os caboclinhos aparecem, com as suas roupas e penas coloridas e a menina vira guerreira de arco e flecha na mão. E sorri um sorriso que dura quatro dias e canta as músicas que estavam guardadas desde sempre em sua alma. É que ela é menina Carnaval, toda sonho e fantasia.
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Briza, at 9:48 AM
Isso me lembra um conto lindo de Clarice, tá na Descoberta do Mundo. Acho que chama restos de Carnaval. Se não achar, me peça que eu te leio... =)
Da seção Mariana quando Chata fica Bebe:
Foi por ela que eu fiquei aquela noite inteira. Chorando. Foi por ela que eu fiquei chorando aquela noite. Inteira. Foi por ela que eu chorando noite fiquei inteira. Foi por ela que eu fiquei aquela, chorando inteira. Noite.
Bezitos da Maroca que te quer um bem tamanho, tu nem desconfias.
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Anônimo, at 9:36 PM
P.S.: é verdade, eu gosto de tu pra caralho.
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Anônimo, at 9:38 PM
Nada de cartinha. Nada de visita. Nada de notícia. O que me leva a crer que:
1. O moço dos Correios não é tão bonzinho quanto parece.
2. A minha menina tá aproveitando o momento de querência o tanto quanto pode (e deve!) e eu cruzo os dedos pra durar bem muito e ser cheio de sorriso bobo, coração skindum, skindum e uma euforia boa de sentir.
3. O meu amor por ela gira e gira feito a bailarina da caixinha, se aquieta até que ele chegue de novo pra começar recomeçar a brincadeira.
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Briza, at 3:43 AM
Sobre o texto de Clarice citado aí em cima:
"Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa já ia se aproximando, como explicar a agitação que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu"
Mas, só vendo pra crer. Esse convite já foi feito e aceito.
=*
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Briza, at 3:48 AM
"vai passar"...
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Briza, at 3:55 PM
é por isso que o carnaval é assim tão lindo
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D ..., at 9:46 AM
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Anônimo, at 6:24 PM
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