Urubu branco parte II
A carniça apetitosa.
O urubu branco voa.
Os outros devoram.
O urubu branco enjoa.
O instinto nervoso.
Os outros voam.
O urubu branco irrita.
Os outros enjoam.
A carniça destaca.
O instinto multiplica.
A carniça ataca.
O branco do urubu enjoa.
(Urubu é sempre urubu.)
O urubu branco voa.
Os outros devoram.
O urubu branco enjoa.
O instinto nervoso.
Os outros voam.
O urubu branco irrita.
Os outros enjoam.
A carniça destaca.
O instinto multiplica.
A carniça ataca.
O branco do urubu enjoa.
(Urubu é sempre urubu.)
6 Comments:
muito bom!!!
a dialetica deste poema é de se pensar e pensar e pensar....
muito bom minha linda menina na janela vendo o sol passar,
e eu concordo com vc, meninas são gigantes!
e quando as abraçamos e as jogamos para o alto, ficam maiores do que quando pulam corda!
By Anônimo, at 7:53 AM
sim,sim...vc não vai me jogar pro alto quando eu for à sua casa, vai?
:0
By Anônimo, at 9:01 AM
hum...
By Anônimo, at 1:05 PM
"À dialética" exclamemos! Mas não estariámos antes, submersos em metáforas? E então não nos elevamos, para encontrá-las em ainda maior quantidade? (acumulando-se sobre o umbral do paraíso e no entanto eternamente além de nossa vã filosofia?) Mas que tolices digo eu: comprazemos-nos na metáfora! E no símbolo que remenda o mundo, no voô do Albatroz de Baudelaire, na dialética de uma equação matemática. E se o voar do Urubu embranquece-se, e o sempre não fosse nunca?
By Anônimo, at 1:06 PM
Muito bom o poema. Parabéns, muito bom mesmo.
O Urubu Branco chega em casa, tira os sapatos, ouve um disco, lê a manchete da capa do jornal e pensa, "não seria O Patinho Feio uma historinha um tanto sentimental?"...
By Solano Lucena, at 6:58 PM
as lebres compreendem melhor que os seres humanos.
By Anônimo, at 9:12 PM
Postar um comentário
<< Home