Meninas são gigantes

sexta-feira, maio 27, 2005

Os vãos

O falar desesperado.
A mudez desatada na linguagem.

A embriaguez do que é real.
A concretude do cálice quimérico.

A procura incessante do sentido [e em vão].
A resposta da sombra e do sonho.

A tangente da memória e da vivência.
O retrato gravado no sopro do vento.

A busca da verdade essencial.
O encontro do habitante desconhecimento.

A certeza do instante.
O rastro do acontecido.

A verdade do subjetivo.
A incerteza das quatro paredes.

A calmaria ocre dos fatos.
A crença, a fortaleza por si só.