Meninas são gigantes

sexta-feira, maio 27, 2005

vereda da dispersão onde triunfa o mal num impasse de subjetivismo e realidade

Pudera
Talvez a morte
Sempre estivera
Em forma de bicho
Medusa, Saci ou Quimera

Por trás da mente cerrada
habita
Por trás do hálito doce
habita
Por trás de um único corpo
habita
duas faces
duas mortes
ou duas vidas

Maçãs
No rosto corado
o susto
o grito

Erroneamente
Pairando defronte
a apatia
a hepatite
a encefalite
o medo

Em porte
Em ar galanteador
Em terno
preto e branco
É o diabo
sorrindo
suave
E numa fração de segundos
gargalha
gargalha
gargalha